Evolução da transparência

O mercado de capitais e de crédito no Brasil e no mundo atravessa nova fase. Existe uma cobrança muito forte por melhorias na qualidade das divulgações das informações contábeis-financeiras pelas empresas à sociedade. A transparência nos processos de comunicação das companhias assumiu papel de destaque diante da demanda imposta pelos investidores, credores, fornecedores, sindicatos e demais entidades ligadas a elas.

Há alguns anos a contabilidade no Brasil se alinhou às normas internacionais. Isso fez com que as demonstrações financeiras subissem a um patamar mais qualificado ante o observado anteriormente. Mas o foco na transparência ainda é algo que se discute. E muito.

O mercado cobra transparência das empresas. Esta postura reduz o risco da decisão por parte de investidores e financiadores. Ao adotar a transparência como o princípio básico na divulgação das demonstrações financeiras e dos relatórios de administração, as organizações têm benefícios diretos na captação de recursos mais baratos, e indiretos pela valorização de sua marca no mercado.

Ser transparente na divulgação das demonstrações financeiras é atender às normas regulatórias; adotar um estilo de comunicação compreensível. E o mais importante: divulgar com clareza os fatos relevantes – aqueles cuja omissão pode influenciar as decisões dos stakeholders.

Para incentivar as empresas a praticarem a transparência, a Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), juntamente com a Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) e a Serasa Experian premia anualmente, há 18 anos, as empresas mais transparentes do Brasil. Este ano são 24 ganhadoras do Troféu Transparência selecionadas após análise de mais de 2 mil demonstrações financeiras. O prêmio se revigora a cada ano. A transparência, se fortalece.

Fonte: Portal Contábeis

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