Parcelamentos passados e altas tributações inviabilizam migração para o Simples Nacional

Cerca de 80% das empresas tiveram como principal causa da impugnação o fato de terem sido beneficiados, em 2014, por parcelamentos que ainda estão em andamento ou, dependendo do caso.

A consulta ao resultado da solicitação de mudança de regime tributário para o Simples Nacional, liberada recentemente pela Receita Federal, vem mostrando que uma parcela elevada das empresas tiveram os seus pedidos negados.

Segundo uma pesquisa da King Contabilidade, realizada através de seus clientes, até dois terços dos requerimentos deste universo, em particular, foram recusados pela autoridade tributária. A pesquisa apontou ainda que 41,09% dos pedidos foram feitos por empresas do lucro presumido.

O levantamento apontou também que grande parte das empresas desistiram de migrar para o Simples Nacional após realizar todos os cálculos possíveis, pois perceberam que haveria elevação da carga tributária.Cerca de 80% das empresas tiveram como principal causa da impugnação o fato de terem sido beneficiados, em 2014, por parcelamentos que ainda estão em andamento ou, dependendo do caso, que já foram quitados.

“Ao analisar os prós e os contras da mudança, muitos da área de serviços que poderiam se enquadrar no Anexo 6 do Simples Nacional, desistiram da alteração, por causa das altas alíquotas, que vão de 16,93% a 22,45% da receita bruta, dependendo do valor da receita bruta acumulada”, explica Márcio Massao Shimomoto, sócio-diretor da King Contabilidade.

Fonte: Portal Administradores / Portal Contábeis

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